Eram duas mãos e desencontravam
A amorfia, a erva, a areia, a solidão
Eram duas mãos que se encontravam
Vestindo as árvores, duas que davam
Que se abraçavam pelo ovo, pelo fogo
Eram duas árvores e desencontravam-se
Por um raio vindo do céu e após a chuva
Pela negra espuma do carvão
Eram dois meiguiceiros e reencontravam-se
Dispensando as cadeiras pela completude por
O vinho e o pão