Textos de Alberto Moreira Ferreira
Do voo do hotel, a vertigem, e pouco depois,
A estranheza do túmulo, coberto de nuvens,
E sombras, a do vaso, solitário, a da lápide,
E dentro do caixão, um gemido, fruto da realidade,
Antecedido por uma voz, velha, sussurrando,
Sobre a intuição das lágrimas, o tempo que se vive,
E o momento em que, enfim, talvez nem tenha
Querido suicidar-se.