Textos de Alberto Moreira Ferreira
O epítome do desdouro nessa roupa,
Catatónica,
É como magia negra feita ao espelho.

Há névoa nos teus olhos castanhos de outono.
Outonos,
E nostalgia no teu corpo de música mimada.

Quem sabe com outros olhos até possas pintar,
A tulipa amarela, e alecrim,
Onde a presença da primavera eleve o teu nome.

Eu preparava-me para essas petúnias possíveis,
Investia nas tuas
Papoilas queridas e até aumentava o lilás.