Textos de Alberto Moreira Ferreira
Quando já só restar silencio,
Não a solidão que se procura,
Quando já só restar silencio,
Talvez venhas a não gostar.
Então pintá-la-ás [sem legendas]
Como quando se aponta e ela,
Acena daqui para aqui contigo deitado,
Na estação marítima de Oklahoma City,
Enfeitiçado sem querer saber do nada,
Com tudo o que lhe dói e que é,
Nada que, diria eu ser,
Do tempo do silencio,
E de um grande amor.